Mesmo sem registros confirmados de gripe aviária em aves de produção comercial, Santa Catarina mantém reforçada sua rede de vigilância sanitária. A medida visa prevenir a entrada do vírus no estado, especialmente após a confirmação de focos em outras regiões do Brasil, como o Rio Grande do Sul.

O único caso suspeito em uma granja catarinense foi descartado, mas o Estado decidiu manter todas as estruturas de fiscalização e controle ativas. O trabalho é realizado em parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com ações que incluem monitoramento, coleta de amostras e orientações aos produtores.

Nos casos de notificação, técnicos treinados se dirigem às propriedades para fazer avaliações clínicas. Se houver indícios da doença, são coletadas amostras de órgãos e vísceras, enviadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura, localizado em Campinas (SP).

Santa Catarina também mantém 56 postos fixos de vigilância sanitária nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e na fronteira com a Argentina. Equipes atuam 24 horas por dia, inspecionando cargas, documentação e procedência dos animais que entram no território catarinense.

O Estado é referência nacional em sanidade animal, o que garante o a mercados exigentes. Atualmente, Santa Catarina exporta para 152 países e é frequentemente auditada por compradores internacionais, devido à credibilidade no controle sanitário.

A Cidasc reforça que não há risco no consumo de carne de aves ou ovos. A contaminação por gripe aviária ocorre apenas por contato direto com aves doentes ou mortas. A orientação é que, diante de qualquer suspeita, a população entre em contato com os órgãos oficiais e evite manipular os animais.

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