Francine Rocha, médica natural de Itapema e moradora do bairro Centro, foi selecionada para atuar como voluntária na guerra da Ucrânia. Formada em Medicina na Bolívia, ela está atualmente na Inglaterra e integrará uma equipe internacional de evacuação médica, com a missão de atender soldados feridos em combate na guerra da Ucrânia. A médica embarca nesta sexta-feira (30) rumo à cidade de Ternopil, onde ará por um mês de treinamento antes de ser encaminhada a uma base hospitalar.
Em entrevista ao Visor Notícias, Francine contou que sempre teve o desejo de ajudar pessoas e que a situação humanitária no Leste Europeu a tocou profundamente. “Sempre gostei de ajudar pessoas. Tenho reportagens minhas desde nova fazendo isso. A guerra me chamava muito a atenção, principalmente a questão médica lá”, afirmou.
A médica relatou que a decisão veio de forma inesperada. “Tive insônia, entrei no site da Ucrânia e me inscrevi. Em oito horas fui chamada”, lembra. O processo, segundo ela, inclui envio de documentação, entrevista e uma convocação oficial para comparecer à cidade de Ternopil, onde os voluntários am por capacitação e são então distribuídos entre os batalhões. Francine deverá atuar no atendimento hospitalar a soldados estrangeiros, especialmente latinos.
A vocação de médica é maior que o medo
Mesmo ciente dos riscos, a médica está determinada. “Óbvio que ninguém vai pra lá pra morrer, mas sabemos o risco. Se depender de mim, vou evitar o choro de muitas mães”, disse. Ela afirma que decidiu permanecer na Europa depois de inicialmente viajar para ajudar uma amiga. “Não peguei o voo de volta. Muitas coisas estranhas e aleatórias me trouxeram até aqui, como se fosse pra ser.”
Francine, à esquerda, aparece ao lado de amigas durante momentos de lazer na Inglaterra. A médica embarca ainda nesta semana para a missão humanitária na Ucrânia. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Francine também destacou o apoio recebido de brasileiros que já atuam na Ucrânia, entre eles um padre do Paraná que está no front. Apesar de ir sozinha, ela se sente segura com o e que tem recebido. “O padre foi uma pessoa que me acolheu e me deu segurança e apoio na trajetória… mas tive contato com outros brasileiros também.”
O contrato que ela á exige permanência mínima de seis meses no território ucraniano. Para Francine, trata-se de uma missão humanitária, impulsionada pelo amor à medicina e à vida. “É uma atrocidade o que está acontecendo lá, e poder colaborar com quem está lutando contra isso faz tudo valer a pena.”
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Fonte: Visor Notícias
Sobre o autor:
Lucas Koerich
Lucas Pasetto Koerich é jornalista formado pela Universidade do Vale do Itajaí. Já trabalhou com marketing e está no jornalismo desde 2023. Tem familiaridade com o jornalismo esportivo. Atua no Visor Notícias desde que entrou como estagiário.
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