Valor bloqueado envolve entidades, empresas e dirigentes acusados de descontos ilegais em benefícios de aposentados
A Justiça Federal em Brasília bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de entidades, empresas e indivíduos suspeitos de envolvimento em um esquema de descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (12) pela Advocacia-Geral da União (AGU), que protocolou 15 ações judiciais para assegurar o ressarcimento às vítimas.
As medidas atingem 12 entidades associativas e seus dirigentes, além de seis empresas de consultoria, dois escritórios de advocacia e três empresas. A operação, intitulada “Sem Desconto”, é conduzida pela Polícia Federal e investiga um esquema nacional de descontos não autorizados entre 2019 e 2024. A AGU montou um grupo especial para recuperar os valores subtraídos de forma ilegal dos beneficiários da Previdência Social.
Em paralelo, a AGU solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que o governo federal abra crédito extraordinário no orçamento, viabilizando os ressarcimentos sem comprometer o teto de gastos de 2025 e 2026. A expectativa é de que os pagamentos comecem ainda neste ano, conforme afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias. Para mais informações, e Visor Notícias.
Fonte: Agência Brasil
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