Criminosos teriam movimentado R$ 210 milhões em cinco anos; ações ocorrem em SC, PR, SP e MA
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (20) duas operações simultâneas para desarticular organizações criminosas envolvidas em fraudes cibernéticas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em cidades de Santa Catarina (Itapema, Camboriú e Balneário Piçarras), Paraná, São Paulo e Maranhão. Também foi determinado o sequestro de bens e valores de investigados e empresas ligadas aos grupos.
A primeira ação, chamada Operação Cryptoscam, mira uma quadrilha familiar com base em Ponta Grossa (PR), suspeita de furtar criptoativos e aplicar golpes financeiros. O grupo teria invadido 150 contas bancárias vinculadas a 40 prefeituras e roubado US$ 1,4 milhão de um cidadão de Singapura. Segundo a PF, os criminosos aram a ocultar o dinheiro com a compra de imóveis e veículos de luxo em Balneário Camboriú, movimentando cerca de R$ 100 milhões desde 2020.
A segunda, batizada de Wet Cleaning, teve início com a prisão de uma mulher suspeita de grandes fraudes contra a Caixa Econômica Federal. A investigação revelou o uso de empresas dos setores de construção civil, tecnologia e transporte para lavar aproximadamente R$ 110 milhões em criptoativos. As apurações continuam para identificar outros envolvidos e conexões internacionais dos grupos.
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