A valorização dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs) ganhou força em meio ao cenário de juros futuros em queda, cotas ainda descontadas e inadimplência controlada no setor. Dados do mercado apontam que o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) alcançou nova máxima histórica nesta quarta-feira (28), ao atingir 3.442,87 pontos.
Em maio, o indicador acumula alta de quase 1% e, no acumulado de 2025, já registra valorização superior a 10%. No mesmo período, o CDI apresenta rendimento de 1,03% no mês e cerca de 5,15% no ano.
A recuperação ocorre após um período de forte migração de investidores para a renda fixa, impulsionada pelo ciclo de alta da taxa Selic. Agora, com a expectativa de estabilização e possível queda dos juros, os FIIs voltam a atrair atenção pela combinação de retorno, isenção fiscal e resiliência do setor.
Dividendos atrativos e isentos de IR 391s2u
Os rendimentos pagos pelos FIIs seguem isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o que aumenta sua atratividade frente a outros ativos. Fundos atrelados ao CDI e à inflação vêm apresentando retornos reais elevados, especialmente em um contexto de IPCA acima da meta.
De acordo com o último Boletim Focus do Banco Central, a projeção de inflação para 2025 está em 5,5%, acima da meta oficial de 3%. Esse cenário beneficia os fundos indexados ao IPCA, que tendem a entregar proventos superiores a dois dígitos ao ano.
Setor mantém inadimplência controlada z4d4j
Dados de gestoras e as de FIIs indicam que a inadimplência no segmento segue baixa, com a maioria dos fundos apresentando garantias robustas e adimplência nos pagamentos de locatários e devedores de recebíveis. Isso reforça a percepção de segurança e estabilidade do setor.
Inflação e política monetária favorecem valorização 94j5c
A retomada dos FIIs acompanha o movimento de estabilização da Selic e a curva descendente dos juros futuros. A política monetária menos restritiva tende a impulsionar setores de maior duração, como o imobiliário, cujos ativos são impactados diretamente pelo custo do dinheiro.
A queda da taxa de informalidade e o crescimento do emprego formal, segundo o IBGE, também contribuem indiretamente para a estabilidade do mercado imobiliário, ampliando a capacidade de pagamento e a demanda por crédito e locações.
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