Itapema, outrora uma cidade com apenas 3,5 mil habitantes em 1970, é agora um ícone do desenvolvimento no litoral catarinense. Antes parte integrante de Porto Belo, este município ou por uma evolução marcante, conforme evidenciam fotografias que retratam seu ado histórico. As imagens oferecem um vislumbre de uma Itapema tradicionalmente açoriana, uma época em que sua fundação em 1962 mal insinuava o futuro grandioso que a aguardava, tornando-se líder na valorização imobiliária do país, segundo o índice FipeZap.

Itapema vivenciou momentos onde carros transitavam pelas areias, venda de peixes aconteciam ao longo da costa e os modestos hotéis à beira-mar, todos agora relegados ao ado.

Inicialmente, casas simples com espaços verdes, posteriormente evoluindo para a ascensão de edifícios e uma orla repleta de visitantes. Segundo dados do IBGE, na década de 1970, nos primeiros anos como município autônomo, apenas 3,4 mil pessoas residiam em Itapema. Contudo, uma década depois, esse número saltou para 6,5 mil à medida que o turismo se consolidava.

Hoje, a população da cidade atinge 75,9 mil habitantes, mas durante a temporada de verão, acolhe até 1 milhão de turistas. Não é surpresa, portanto, que Itapema tenha se transformado na nova sensação do mercado imobiliário nacional, atraindo grandes investidores de todo o país. O preço por metro quadrado na cidade atingiu a marca de R$ 12.292, experimentando uma valorização extraordinária de 19,6% em apenas um ano. Para efeito de comparação, é o segundo município com o metro quadrado mais valorizado no Brasil, perdendo apenas para Balneário Camboriú, por uma diferença mínima de R$ 283.

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