Edson Bernardo de Lima, conhecido como Edson Café, morreu no último domingo (1°), aos 69 anos, após ser encontrado desacordado em uma rua da zona leste de São Paulo. O músico integrou o grupo Raça Negra entre 1992 e 2005, período em que ficou conhecido por seu trabalho como violonista.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Café foi encontrado em 31 de maio e levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde teve a morte confirmada no dia seguinte. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) Leste, identificado por exames periciais e liberado para os familiares.
Morte de Edson Café, ex-integrante do Raça Negra, causa comoção 6s5g3x
Após sofrer um derrame que comprometeu os movimentos de um dos braços, o músico entrou em depressão e ou a fazer uso de drogas. Ele viveu por mais de uma década em situação de rua no Rio de Janeiro, onde chegou a trabalhar como guardador de veículos. Mais tarde, voltou a São Paulo, mas a situação de vulnerabilidade persistiu.
Edson Café foi figura marcante na formação do grupo Raça Negra, que ganhou projeção nacional com o pagode romântico nos anos 1990. Em nota enviada à imprensa, a assessoria do grupo afirmou que o músico não fazia parte da banda há mais de 20 anos e que não comentaria o caso.
Caso é investigado como morte suspeita pela Polícia Civil 3q6125
A Polícia Civil de São Paulo classificou o caso como morte suspeita. As circunstâncias do falecimento ainda estão sendo apuradas. A investigação está sob responsabilidade do 81º DP (Belém), que aguarda resultados complementares dos exames realizados pelo IML.
A morte de Edson Café reabre discussões sobre os desafios enfrentados por artistas em situação de vulnerabilidade social, especialmente aqueles que já ocuparam espaços de destaque no cenário cultural brasileiro.
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